TRABALHANDO NUMERAIS COM POEMA
O ÔNIBUS
Logo na esquina
desceu o primeiro.
Seguiu o motorista
mais quatro passageiros.
Desceu o segundo
no ponto seguinte.
Levou um susto:
a rua estava diferente.
Desceu o terceiro
na casa de Raimundo
que carregava no nome
tanta raiva do mundo.
O quarto desceu
em frente à estátua
Caiu-lhe sobre a cabeça
uma espada de prata.
Desceu o último
tranqüilo na calçada,
queria sentir o vento,
passear e mais nada.
Ficou só o motorista
nenhum passageiro.
Agora sim - ufa!
Podia ir ao banheiro.
Poesia a gente inventa. São Paulo. Ática, 1996.
1. O poema está organizado em partes, isto é, estrofes. Qual o número de estrofes do poema?
2. De acordo com o poema, quantas pessoas havia ao todo no ônibus?
3. Qual a relação entre as estrofes do poema e as pessoas do ônibus?
4. Esse poema é classificado como poema descritivo ou narrativo? Explique.
5. Numeral é a palavra que representa quantidade numérica, a ordem de uma sequência, número de vezes ou partes de um todo. No poema, que palavra representa quantidade?
6. Circule no texto os numerais que representam a ordem de uma sequência.
7. Quais tipos de numerais foram aplicados no texto? Qual o mais utilizado?
8. Complete as lacunas com o numeral correto:
a) Logo na esquina desceu o _______________ passageiro. (ordinal)
b) Seguiu o motorista com mais _______________ passageiros. (cardinal)
c) Entrou o _______________ de passageiros. (multiplicativo)
d) O motorista percorreu _______________ do caminho. (fracionário)
9. Esse texto é um poema ou uma poesia? Explique.
10. Explique o que representa a interjeição “ufa!” no penúltimo verso.
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Festa das Interjeições
Existiram dores e emoções...
Na festa das interjeições!
O Ah! de alegria...
Dançou com harmonia!
O Oh! de espanto...
Se comportou como um santo!
O Ih! de pessimismo e medo,
Pensou que a cachaça era um brinquedo!
O Uh! que só gostava de valsa e de cereja...
Vaiou o brigadeiro e a música sertaneja!
O Puxa! achou uma maravilha...
A doce torta de baunilha!
O Ai! teve um dedo pisado...
Num rock agitado!
O Opa! esbarrou no bolo...
E se misturou num rolo!
O Bis! com o jeito que sempre quis...
Pediu mais uma música feliz!
O Hip, Hip, Urra!...
Levou uma surra!
Pois, ele esbarrou no Ui! mau – humorado,
Que, por sorte, não estava armado!
O Poxa! ficou assustado...
E saiu da festa calado!
Existiram dores e emoções...
Na festa das interjeições.
Luciana do Rocio Mallon
Existiram dores e emoções...
Na festa das interjeições!
O Ah! de alegria...
Dançou com harmonia!
O Oh! de espanto...
Se comportou como um santo!
O Ih! de pessimismo e medo,
Pensou que a cachaça era um brinquedo!
O Uh! que só gostava de valsa e de cereja...
Vaiou o brigadeiro e a música sertaneja!
O Puxa! achou uma maravilha...
A doce torta de baunilha!
O Ai! teve um dedo pisado...
Num rock agitado!
O Opa! esbarrou no bolo...
E se misturou num rolo!
O Bis! com o jeito que sempre quis...
Pediu mais uma música feliz!
O Hip, Hip, Urra!...
Levou uma surra!
Pois, ele esbarrou no Ui! mau – humorado,
Que, por sorte, não estava armado!
O Poxa! ficou assustado...
E saiu da festa calado!
Existiram dores e emoções...
Na festa das interjeições.
Luciana do Rocio Mallon