Educação

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Projeto Paz


“A bondade é o que realmente importa.
“A Bondade, o amor e a compaixão combinados são sentimentos que levam a essência da fraternidade, são os alicerces da paz interior.” Dalai Lama

1       TEMA DO PROJETO: “Paz no mundo começa em mim”.
Sub tema:Retomar os valores relegada ao esquecimento.
Cultivar a paz é missão
 de todos nós.

2        JUSTICATIVA
Este mini projeto foi elaborado a partir da observação feita através do projeto geral da escola, cujo tema é a paz no mundo começa em mim, e partindo também do pressuposto que estes alunos vivenciam no seu cotidiano a prática da violência, fato gerador para a busca da tão esperada e sonhada PAZ. conceito em sala de aula e da comunidade escolar dos alunos do 5º. Ano do EJA, dando partida das experiencias vividas no dia-a-dia, buscando resultados que apontem a violência em diferentes formas.
Há diferentes maneiras de se promover a paz, desde a paz interior, a paz no ambiente em que vivemos (escola, família, bairro e comunidade) a paz no planeta. Devemos cultivar os valores desde a infância. Pois os valores se constroem com o outro, nas ações do dia-a-dia. Sendo assim cada um pode disseminar a paz com as ações individuais.
Temos como finalidade trazer a tona os valores a questão da cidadania, estes nos ajudar promover sentimentos de estar bem com o próximo independente da sua cor, da sua religião, raça, e etnia. Estes valores que muitas vez, só ouvimos simplesmente falar, mas não conhecemos e nem colocamos em prática.
Estamos vivendo em uma sociedade, onde os valores morais estão cada dia mais distantes da vida das pessoas e muitas vezes os são ignorados nas praticas diárias.
Os alunos chegam à escola com uma bagagem trazida de casa e do meio em que se relaciona, sendo que esse meio muitas vezes é violento e sem estrutura, e as crianças inconscientemente adquirem estes mesmo valores que lhes são passados neste meio conturbado.
Frente a isto, percebe-se à importância de trabalhar os valores e a cidadania a qual está ligada a um conjunto de direitos e deveres que as pessoas que convivem em sociedade precisam cumprir.  Ser cidadão é ter participação em um grupo social, agir positiva e criticamente sobre o meio em que está inserido.Tanto para as crianças os jovens adolescentes e os adultos tem que entender e perceber que são agentes transformadores da sociedade, ao invés de apenas coadjuvantes no processo de desenvolvimento social.
Para que se sintam como cidadãos, é preciso que haja ações previamente elaboradas pelos professores, que visem promover na escola atitudes de cidadania e de valores, para que eles sejam envolvidos nas vivencias e reflitam sobre suas ações. Atividades em grupo, por exemplo, fazem com que compreendam como é importante o bom convívio para que um trabalho seja suscetível.
Situações reais, em que os alunos desenvolvam sua capacidade de agir autonomamente, expressando suas opiniões, podendo sentir nas próprias atividades a influencia de suas ações para o desenvolvimento do todo, isto desperta nos mesmos uma consciência a cerca da cidadania e de dos valores autrora esquecidos, pois essas ações, metodológicas, fazem com que possam assumir princípios éticos reais, necessários para o seu crescimento e o da turma também.
Os conteúdos de cidadania juntamente ligados com os valores a serem trabalhados em sala de aula  e de suma importância e valia, por isso o professor pode discutir anteriormente com os alunos o tema, informar sobre a importância, e expressar em suas ações pedagógicas, o que visam desenvolver nos alunos, para que os estudantes percebam a importância de realizarem as mesmas atitudes no cotidiano.  
Os professores podem evidenciar ações que anseiam desenvolver nos alunos, na sua própria prática diária na escola, pois faz com que eles estudem sobre o tema, mas se envolvam no processo de aprendizagem mutuamente.  
A escolha do tema “Paz no mundo começa em mim” e o 
Sub tema: Retomar os valores relegados ao esquecimento.Cultivar a paz é 
missão de todos nós, pretende contemplar essas ações metodológicas durante 
sua realização, construindo a aprendizagem sobre cidadania e os valores, conceitualmente,
 com procedimentos que gerem nos alunos as atitudes desejadas em uma postura cidadã.
 Os conteúdos poderão ser trabalhados interdisciplinarmente, o que é de grande valia 
para a contextualização do tema com os alunos, fazendo uma ligação mais significativa 
sobre o tema em questão.
Além da facilidade do trabalho interdisciplinar relacionado ao tema, ele também citado nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), como um ótimo tema a ser abordado com as crianças, pois os alunos precisam “compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito” (2000, v.3, p. 107),
É justamente essa compreensão de cidadania, participação social, direitos e deveres, atitudes de cooperação e solidariedade, que se espera despertar nos educandos.
Por isso, busca-se construir junto ao aluno, a consciência dos valores de conduta desejáveis para que a ação cidadã obtenha bons resultados, dentro e fora da escola, agindo sobre o meio de forma crítica e independente.
Aprender a ser cidadão e a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não-violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do País. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos estudantes e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola (OIE,   Ministério da educação, Brasília, 2001,p. 13). 
Enfim, diante da defasagem escolar em relação aos valores morais e sociais, percebe-se a necessidade de fortalecer os princípios de ética, convivência, respeito e postura ativa frente à sociedade, inserindo os alunos em práticas educativas que necessitem da ação autônoma, demonstrando o quanto ele interfere e é importante para o desenvolvimento do meio em que vive, propiciando assim, transformações não apenas no desenvolvimento cognitivo dos educandos, mas também em ações explícitas relevantes e duradouras.

3.OBJETIVO GERAL
O objetivo deste é incentivar a conscientização de alunos voltados para a prática da PAZ no sentido maior da palavra, levando-os a perceber que a escola é uma instituição privilegiada e um dos principais espaços para o fomento da cultura desta paz, sabedores de que esta se constrói a cada dia por cada um de nós e que também reflitam sobre sua postura e ações sócias, e apreendam o conhecimento resumido sobre cidadania, compreendendo sua participação e interferências no meio social, visto que elas são gentes transformadoras do meio, possuindo direitos e deveres que devem ser efetivados no convívio social, para constituirmos uma sociedade mais justa e igualitária cheia de amor e paz com o próximo.

4        SEQUÊNCIA DAS ATIVIDADES:

5    REFERÊNCIAS:

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:... Brasília, 1997.

BRASIL,  Ministério da Educação - Secretaria de Educação Fundamental. Ética e Cidadania no convívio escolar. Brasília, 2001,pg 13)


 

Professora sim, Tia não-Paulo Freire-Analise


PROFESSORA SIM, TIA NÃO – CARTAS A QUEM OUSA ENSINAR

PAULO FREIRE


Referência: FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não – cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Editora olha D´água. 1997.


O autor Paulo Freire nos ensinou muitas lições importantíssimas, para os educadores, e os que desejam ser, Que é necessário primordialmente aprender de tudo um pouco, porque o conhecimento é que transformar o ser humano através de suas ações reflexivas nunca acreditando que já sabemos de tudo ou que estamos fazendo tudo certo. A vida é um processo de aprendizagem de muitas histórias e muitas páginas também...
Paulo Freire foi um homem extraordinário no aspecto educativo dentre outros..., e sempre será. Viveu na integra uma paixão incessantemente pelo uma educação de ensino-aprendizagem significativa, neste livro, Professora sim, tia não cartas a quem ousa ensinar, ele megurlha em seus sentimentos quando relata ao docente a responsabilidade desta imensa tarefa que exige tanto do professor, deixando claro que não basta transmitir conhecimentos, mesma que esta transmissão seja de uma forma plausível o mesmo esta dividido em três blocos: a primeira professora sim, a segunda tia não e a terceira. cartas a quem ousar ensinar.
Sabendo que a professora que se presa vai além de tia, pois, ela que esta presente diariamente, acompanhando o crescimento gradativo do aluno, além de ama-la, está pronta para ensinar, enquanto a tia ama, mas às vezes ausente e distante.
Freire tem com ápice que os professores venham refletir e mudar o seu pensamento em relação a serem chamados de tias ou tios, não que esteja desprezando os mesmos, porém ele explicar no desenrolar do seu livro que o professor tem o ato e o compromisso em ensinar de maneira prazerosa, significativa para o aluno, e para isto é dever do mesmo buscar informações e qualificações para realizar este processo.
A qualificação de todos que fazem parte do processo de ensino-aprendizagem, principalmente os professores (as) é, hoje, uma preocupação constante para aqueles que acreditam na necessidade de transformar o quadro educacional presente, pois da maneira que vem se apresentando fica claro que não é condizente com as reais necessidades dos que procuram a instituição escolar com o intuito de aprender o saber, para que, de posse dele, tenham condição de reivindicar seus direitos e cumprir seus deveres perante uma sociedade caótica.
Sabemos que o professor é a peça central desse processo, devendo ser encarado como um elemento essencial e fundamental.           Ensinar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas uma trajetória, aquele caminho que o professor considera o mais correto,o professor não pode perder de vista a tarefa de formação de um ser humano critico e capaz de intervenções na realidade, que participe da sala na direção de identificação de seus processo de consciência:quanto á realidade social, á prática da escola,á consciência de si mesmo.
Freire (1997) no livro Professora sim, Tia não reafirma a importância das componentes afetivas e intuitivas na construção do conhecimento. Logicamente que neste processo de ensino-aprendizagem deve ser, portanto ministrada com carinho, amor nem por isso poderá ser considerados tias ou tios. Pois tia significa pelo dicionário LUFT conforme a nova ortografia da língua portuguesa irmã do pai ou da mãe em relação aos filhos destes, sendo assim podemos dizer ser tia é um elo de parentesco, pois não se pode ser tia por profissão.
Paulo Freire, com essas afirmações, não teve a intenção de desvalorizar a tia, mas intencionalmente valorizar a professora, demonstrando o que lhe é fundamental: sua responsabilidade profissional, que faz parte da exigência política de sua formação de educadora.
Refletindo a respeito, compreende-se que o termo “tias” carrega uma ideologia de “boas moças”, que não brigam, não resistem, não se rebelam, não fazem greves.  Freire chama a atenção para o fato de que as “professoras” são também “aprendizes”, porque, enquanto se ensina, também se aprende, e que elas devem se definir sempre como professoras, deixando o cômodo papel de tia, passando a assumirem-se como verdadeiras profissionais da educação.
Podemos relatar que existem muitos professores (as) que gostam de chamadas (os) de tias ou tios, fazendo jus ao titulo
tratam seus alunos como se fosse sobrinho e muitos como filhos a qual se tornar mais grave. Freire deixa claro que todo professor tem todo direito de querer ser chamado de tio ou tia,entretanto não se pode desconhecer as implicações escondidas nas manhas ideológica que envolve a redução da condição de professora à tia.
Freire na primeira carta descreve sobre aprender em relação à leitura do mundo e a leitura da palavra, pois não existe ensinar sem aprender, para que o aluno socialize na sociedade e com o outro ele precisa não apenas fazer a leitura das palavras para ser alfabetizando tornando cada vez mais letrado como também fazer a leitura do mundo do meio a qual convive fazendo analise critica, reflexiva em relação aos seus próprios atos. A leitura crítica dos textos e do mundo tem que ver com a sua mudança em processo.
            Ler, estudar é um trabalho paciente, desafiador e persistente. Sendo assim, cabe à escola estimular o gosto pela leitura e escrita, já que, assim como ninguém nada se não nadar, ninguém escreve se não escrever.
             Em relação à segunda carta ele descreve sobre a questão do medo. Medo do difícil, medo de errar, medo de tentar, porém o pior medo é desistir sem tentar. Sabemos que o medo é um sentimento que gerar insegurança, acreditamos que este sentimento existe dentro de nós só não podemos deixar que nos paralise em relação aos nos desafio ou nos persuada a desistir dos primeiros obstáculos que aparece em nossa frente. Para o aluno em estudar, ato que requer disciplina e determinação, também pode gerar medo na medida em que a sensação de incapacidade de compreensão toma conta do leitor.
leitura maquinal são algumas das ameaças ao estudo sério. As instituições têm por obrigação estimula a leitura critica do aluno em relação aos textos o que já não acontece.
Para Paulo Freire nada ou quase nada se faz no sentido de despertar e manter acesa, viva, curiosa, a reflexão conscientemente crítica, indispensável à leitura criadora, quer dizer, a leitura capaz de desdobrar-se na reescrita do texto lido.
Essa curiosidade necessária a ser estimulada pela professora ou professor no aluno leitor contribui decisivamente para a produção do conhecimento do conteúdo do texto que, por sua vez, se torna fundamental para a criação da sua significação. É preciso, finalmente, que os educandos, experimentando--se cada vez mais criticamente na tarefa de ler e de escrever percebam as tramas sociais em que se constitui e se reconstitui a linguagem, a comunicação e a produção do conhecimento.
Quando Freire retratar sobre as dez cartas ele tentar resgatar as qualidades essenciais do professor (a). Sendo assim podemos pensar e ao mesmo tempo refletir com a sociedade, na questão de quem ensina de quem aprende, da política do fazer pedagógico, pensar como deve ser uma escola democrática dentre outros.
Contudo ao ler as cartas, é importantes entender que o conhecimento faz parte essencial para o crescimento intelectual do individuo. Freire enfatizar a necessidade dos educadores se conscientizarem da ideologia manhosa que distorce sua tarefa com agente transformador de mentes.
Assim, mostra de forma clara e orienta e ao mesmo tempo incentiva o professor (a) a assumirem o papel político-social que desempenha.

UNIME















Ser Down